Esse texto foi construído diante do contexto brasileiro de ser um dos epicentros globais da pandemia de COVID-19 no ano de 2021, onde um série de ações necropolíticas alinhadas ao uma lógica perversa do neoliberalismo assassinam parcelas vulneráveis de nossa população. Apoiado nos conceitos de Achille Mbembe, podemos analisar o discurso que articula a crise sanitária brasileira, as demandas das elites econômicas, a atual configuração da gestão estatal de investimentos públicos e perceber como se expressa a lógica necroliberal que vai de encontro aos interesses da população. A invisibilização das vulnerabilidades, a corrupção governamental, a precarização da saúde, sucateamentos dos serviços públicos, negacionismo científico, a subnotificação epidemiológica se somam ao racismo estrutural a fim de normalizar, normatizar e naturalizar as mortes da população pobre, negra e periférica.
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